Translate

sábado, 16 de agosto de 2014

O singular dia


A dificuldade convive no progresso. O imperativo, no monetário, obriga ao insonhável. Os cálculos, nos preceitos consumistas, obriga a correr atrás dos ganhos!
O colono, produtor de leite (na propriedade familiar de subsistência), reside afastado da estrada geral. A distância, no interior-rodovia, soma-se superior ao quilômetro!
A família, no recolhimento da produção, convive no dia singular. A noite verifica-se breve a sonolência. O episódio acontece em rotativos dias: um sim e outro não!
O cidadão, às três e trinta da manhã, canga bois, carrega leite (aproximados cem litros), conduz carroça... A direção, casa-estrada geral, assiste-se percorrida no trajeto!
O artigo, na via central da aldeia, vê-se fornecido. O caminhão leiteiro, as quatro e trinta, recolhe a mercadoria. O compromisso carece de chuva, frio, raio ou sereno!
Os habitantes deparam-se abrigados nas residências. O produtor encontra-se na ativa. A coação clama no acolhimento. A facilidade seria aperfeiçoar acesso ou erigir abrigo!
Métodos arcaicos continuam a existir nos meios de produção. O trabalhador, no grande homem, verifica-se desconhecido. As braçais jornadas transcorrem na abjeta conta!
Os investimentos, em progressos, abreviam dificuldades e repetências. “A cabeça dura faz padecer o corpo!”

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mindbodygreen.com/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A bizarra exigência


O achegado revela-se extremamente zeloso nos direitos. Nenhum serviço e trabalho decorrem sem a boa e significativa cobrança. A conveniência perpassa o interesse do lucro!
O contrapeso, na dívida, acaba esquecido ou ignorado. O cidadão, na necessidade do dispêndio, submerge na amizade. As medidas e pesos revelam-se equivocados!
O sujeito, na propriedade familiar, cria algumas aves. A criação inclui uns barulhentos e vorazes perus. Os estridentes gritos, a todo instante, alastram-se na paisagem!
O amigo e contíguo, no habitual contratante, adora a implicância. A sugestão incorre no imperativo de receber pela fineza. Os esplêndidos alaridos mereceriam um subsídio!
O problema reside na dificuldade da imposição de preço. Os ouvintes, no genérico, revelam-se iguais “unhas de fome”. O ambulante tirar algum centavo revela-se uma arte!
Os encargos, na exclusiva manutenção, precisariam de ressarcimento. O pessoal adora instigar quem zela nos excessos de direitos. O grotesco auxilia no polimento da elegância!
Quem nada tem para os outros, em baixa conta advém. A ideia de muitos consiste em extrair vantagens da alheia riqueza!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A suscetível recusa


A comunidade religiosa, na festa anual, mandou convite ao jubileu de confirmação. Os ex-colegas, no culto, poderiam reencontrar-se à informal conversa!
O sujeito, ao outrora companheiro, comunicou da notícia. O beltrano, no desinteresse, exteriorizou lorota do apelo. A vida comunitária incorria na baixa conferência!
O passeio, na conversação, adviria na preferência. A caminhada, na companhia do cachorro, decorria na melhor aplicação do tempo! O encontro viria na renúncia!
Os dias transcorreram pós-confabulação. O domingo achegou-se à especial festa. O templo vira-se abarrotado de gente. Uns faziam temporada da ausência do torrão!
O místico, na conjuntura do cerimonial, procedeu chamado da lista de nomes. O fulano sobreveio na adequada conta. A pergunta ocorreu: Onde anda o camarada?
O amigo, sem bedelhos na língua, reportou o embuste. A comunidade, no constrangimento, colocou os muitos participantes. O cidadão decorreu na malvada instrução!
A representação da alheia conversa divulga deficiência de gênio. Os esclarecimentos, nos excessos, criam ciladas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ibne.com.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A manha do tempo



A pessoa, na avançada idade, passou pelas muitas dificuldades e trabalhos. Os anos ensinaram os valores dos bens e semelhantes. A felicidade reside nas singelas coisas!
O comentário ocorreu na afável convivência. O estranho, no ambiente de recreação, pode ouvir as pérolas das vivências. O compartilhamento pareceu o imperativo!
 “O indivíduo, na companhia, precisa dos abraços e beijos, conversas e parcerias. O sexo, no desfecho da existência, decorre no segundo plano!”
“A avançada idade faz os amigos serem mais formidáveis do que as afeições”. “Os amores passam, porém as amizades ficam!”
“Uns nada trabalham e parecem viver melhor do que aqueles que muito labutam. A ideia consiste em bem gastar e fazer render o dinheiro!”
“O contínuo aprender constitui uma maravilha”. “O indivíduo pode ser velho como o burro, porém convém sempre escutar e estudar!”
O cotidiano revela-se um flexível e sublime instrutor. Envelhecido verifica-se aquele que pensa saber de tudo!
                                                                                                                    
                                                                                                                     Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.gonomad.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A análise de consciência


A mídia, a todo dia, descobre sumiço de milhões. O dinheiro público é direcionado a putrefação. Campanhas políticas e enriquecimentos censuráveis são banais métodos!
As roubalheiras assumiram ares de benefício. Os reflexos, no açoite, incidem em educandários suplantados, estradas esburacadas, perecimentos em atendimentos...
Os desonestos, grassados nos meios sociais, beneficiam-se das vultosas granas. A preocupação primeira consiste em bem viver. A fácil vida externa-se na ostentação!
Os tortuosos, nas silenciadas noites, devem refazer as análises de consciência. O silêncio, na autorreflexão, aponta arrependimento e desgosto!
A carência de verbas, em função de roubalheiras, desgraças, doenças e mortes, pune a população. Muitas adversidades individuais, presentes na vida das massas, originam-se do conceito de “os fins justificarem os meios”!
Uns ajuntam e avolumam em necessidades ilimitadas. O Criador, na morte, iguala abastados e despojados. A imortalidade habita na imponência das opiniões e vivências!
Os excessos de esperteza canalizam à injustiça. As sementes plantadas costumam multiplicar os correspondentes frutos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.teusonhar.com.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O reforçado cuidado


O marido, no singular negócio, acrescentou sobra no caixa. A venda, na madeira em metro, trouxe alento nas finanças. Os investimentos deram retornos nos gastos!
A indisposição, na intensa gripe, aconchegou-se ao sujeito. A soma, por dias, mostrou-se resguardada no domicílio. Os projetos, nos gastos, desvendaram-se preteridos!
A companheira, “pendurada no crediário das lojas”, tratou de redobrar cuidados. O acolhimento incidia no intuito. Os chás e remédios trouxeram alento e melhora!
A delicadeza, na petição, aconteceu no andamento à cidade. A ajuda de caixa revelou-se obrigação. O argumento, no vencimento, incidiu em saldar faturas!
O parceiro, na bondade e brando espírito, consentiu afinações e clamores. Os amores, na doação financeira, ralam no melhor agrado. Os benefícios têm os encargos!
Os carinhos e mimos, no comum, abrigam secundárias intenções. Os nãos, no suscetível, tornaram-se complicada alegação. Os relacionamentos possuem dilemas!
Os casais, no adequado matrimônio, socorrem-se reciprocamente nas precisões. Dinheiro influi no apreço e categoria dos relacionamentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://noticias.uol.com.br/

O abençoado fruto


A guria e o moço, no bailado das colônias, encontraram-se nas conversas. O sujeito, na vergonha, falseava na aptidão da dança. A sicrana, no arrojo, exteriorizou a solicitação!
A adolescente articulou: “- Prezado! Dança?” A réplica foi: “- Não danço! Conversa, no entanto, advém na importância”. O par, no assento de madeira, ajustou-se na coexistência!
A relação, na afeição, resultou no enamoramento. O tempo de namoro ocorreu nos domicílios. O consórcio acabou unindo habituais ascendências!
A intimidade, no matrimônio, originou o beltrano. O cidadão, nas localidades, revelou-se notório e parceiro. Os desígnios processam-se restringidos nas sociedades das colônias!
As garotas, na favorável data, assumem a iniciativa dos achados. A gurizada, na infantilidade da idade, absorve-se já em achar sua cara metade!
Os adversos costumam encontrar-se nas semelhanças. Apropriadas escolhas somam créditos à vida!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.bemparana.com.br/