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quarta-feira, 4 de junho de 2014

A relevância das situações


A esposa, nos bailes e clubes, via afluir o marido. O filho das colônias, na cidade, aprendeu a gostar das folias. Os anos, na diversão da dança, inviabilizaram o acompanhamento!
A idade, na aposentadoria, permitiu a merecida folga. As aventuras e diversões, na impossibilidade da própria companhia, consistem em “deixar rolar frouxo as situações”!
O companheiro dava rápidas e rotineiras saídas. O parceiro, nas aliviadas horas, retornava feliz e realizado. O jeito, nos dias finais, era vivenciar bom e feliz matrimônio!
Os filhos, no conhecimento, externaram o desconhecimento. A mulher, no exemplo das amigas (enviuvadas nos companheiros), agradece e valoriza a tradicional companhia!
A habilidade e inteligência, nos equívocos, verificam-se em saber levar desfeitas. A solução, na impossibilidade do atendimento, consiste em “passar de ingênuo e tonto”!
A vida desaconselha levar “os erros a ponta de faca”. A cegueira e tolerância perpetuam casamentos e relacionamentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://mixdetemas.com.br/casamento-wallpaper/

terça-feira, 3 de junho de 2014

A indigesta criação


O jovem, universitário na cidade grande, achegou-se ao meio colonial. A reclamação, no pátio, decorria na inconveniência das galinhas. O palavreado rimava no desconhecimento!
As caipiras, na incumbência da espécie, defecavam pelos variados espaços.  Calçadas, pedras e trilhas, no cochilo do fechamento dos cercados e portões, conheciam a invasão!
Os dejetos, nos variados espaços, ocorriam no ambiente. As fezes, no desleixo e descuido, colavam nos calçados. A sugestão, no cheiro e incômodo, era terminar a criação!
A comida, na carne, maionese e massa, ganhou a mesa ao meio dia. A visita, a caprichosa e dedicada mãe, externou congratulações. A comida assumia prazer de elixir!
O genitor resumiu: “- Filho! Resultado das indigestas aves. Carnes e ovos formam a base do cardápio e pratos”. As criações e plantações acumulam dificuldades e vantagens!
Os problemas, na esperteza e habilidade, residem às oportunidades e sucessos. O indivíduo, no desconhecimento de informações, externa impróprias opiniões!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://galinha-hoje.blogspot.com.br/2013/01/epoca-de-chuva-para-as-galinhas.html

segunda-feira, 2 de junho de 2014

As brechas no trânsito


Os veículos, nos variados tamanhos e tipos, dominam estradas e ruas. O transporte, nas cidades e vias, “criou situações de inferno”. O tempo transcorre em delongas e esperas!
Os carros, na abundância e exagero, relembram as pragas. Os motoqueiros, em leves veículos, descrevem aventuras. Os condutores, nas brechas, dirigem nos mínimos espaços!
O objetivo, na afobação e pressa, consiste em achegar-se aos destinos. O tempo entende-se no sinônimo de dinheiro. A sorte, nos perigos e riscos, salienta-se como “roleta russa”!
O leve encosto, no deslocamento e velocidade, resulta em acidente. Os percalços, no cotidiano dos dias, avolumam-se na fratura, invalidez e morte. Jovens tombam como árvores!
A agitação e loucura, na proliferação dos condutores, acentua o caos. O cidadão, na sorte do trânsito, acresce sobrevida. Jornadas, no bom termo, inspiram sensações de vitória!
O equilíbrio, no “jogo de cintura”, verifica-se segredo. Os motoqueiros, na paixão e satisfação da condução, criam asas na direção. Moto lê-se sinônimo de autonomia e liberdade!
As facilidades multiplicam compromissos e deslocamentos. O trânsito, na história contemporânea, transformou-se na acirrada e velada guerra!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://roletas.pt/roleta-para-os-mais-espertos/

domingo, 1 de junho de 2014

A esperteza da fina flor


A moça, bonita e elegante, aproveitou convites e dons. O comércio, na ideia do negócio, possibilitou fácil e formidável vida. A fina flor sintetizou esforços e tarefas!
O direito, na breve e exclusiva vida, possibilitou diversão e fartura. A jovem, no apogeu da elegância, via-se cortejada e preferida. As cantadas haviam na abundância e cortesia!
As escolhas, nos eventos, permitiam a “nata das parcerias e pares”. As companhias, nos afetos e íntimos, faziam longa e perene fila. O charme, na certa época, obrigou real seleção!
O filho, na derrocada da idade fértil, obrigou escolha. A sorte, na abonada parceria, ganhou a primazia. O dinheiro, na esperteza e fartura, comprou carinhos e valores!
A má sorte, no precoce infortúnio do companheiro, levou a viuvez. O monetário, na polpuda herança e pensão, originou frouxos dias. O trabalho, na artimanha, viu-se dispensável!
As pessoas, nas preferências e relacionamentos, agregam estima e valor. As habilidades e vocações, no comércio dos serviços, possuem cotação e oferta!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://goodoficial.blogspot.com.br/

sábado, 31 de maio de 2014

A estranha moça


A sicrana, no meio do público, aparecia animada e bem vestida. A aproximação e comunicação, nas variadas companhias, viam-se comuns. O desejo consistia nalguma parceria!
Estranhos e forasteiros masculinos advinham como velhos conhecidos. Os beijos e esfregas, cá e lá no baile, advinham na frequência. O namorado insistia em achar e formar!
O curioso, na ala feminina, decorria na atenta e velada observação. As damas, nas preferências sexuais, reparam o comportamento dos apregoados homens!
A indefinição sexual, nas preferências, consistia nas estranhas falas e jeitos. Os sujeitos, no contexto da bebedeira e som, levaram instantes para “fazer cair os créditos”!
A sutil discriminação, no conhecimento, tomara forma no distanciamento. As parcerias, do outrora fulano, deram-se conta da real sexualidade. A feminina fora a escolha!
Os machos, no ambiente público, temiam prejudicar a boa reputação. A diversidade sexual, na liberalidade, intensifica-se na frequência aos outrora tradicionais ambientes!
O diverso gera conversas e desconfianças. A variedade, na adequação ou inadequação, enriquece o fenômeno da vida!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-547376712-peruca-feminina-curta-loiro-acobreadoruiva-pronta-entrega-_JM

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O êxito acadêmico


A menina, na formação, direcionou estudos e objetivos. As facilidades, na aprendizagem, permitiram o êxito acadêmico. Os conhecimentos, em séries, eram assimilados!
O concurso, na função de professora, permitiu ingresso no serviço público. O conhecimento e profissionalismo, no capricho e dedicação, conduziram aos cargos de chefia!
A situação, na ironia do destino e tempo, levou o mando sobre os primeiros educadores. Os profissionais, apegados às funções, careceram de subir cargos e chefias!
A outrora pacata colona, moradora das grotas, tornou-se essencial e principal chefia. A curiosa e ímpar situação, nos antigos mestres, descreveu admirável e incômoda realidade!
A outrora aprendiza, na coordenação dos veteranos, transmitia estranha sensação. Acomodação significa sinônimo de superação. O santo de casa carece da plena admiração!
Os cargos públicos, “além do quem indica” (QI), requerem formação e graduação. O indivíduo, na dedicação e vontade, concretiza façanhas e sonhos!
                                                                                                        
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://acrelicitar.blogspot.com.br/2012/03/como-participar-de-licitacoes-na.html

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A teclada no treze


A indignação social mostra-se acentuada na gerência dos recursos e péssima qualidade dos serviços públicos. Segmentos sociais, na extorquida classe média, revelam-se insatisfeitos!
A oposição, no discurso, cresce nas pesquisas. O desfecho da copa, na véspera das eleições gerais, ostenta-se tremenda expectativa. O país, no planeta, espelha o mundo!
Os excluídos, na transferência de renda, revelam-se majestosa propaganda. O desvirtuado marxismo, incrustado em partidos, divide suor e perpétua mando!
O erário público encontra-se em acirrado jogo. Milhões de empregos, em gratificações e nomeações, incorrem na ameaça. Penduricalhos crescem em somas nos programas sociais...
Os beneficiários, na hora do derradeiro voto (dos milhões), fazem os dedos caírem e teclam na direção do treze. A ideia de ganhar, sem trabalhar, descreve efetiva propaganda eleitoral!
A oposição, na reversão do jogo, envereda na façanha. A reeleição, nos exemplos, lê-se no geral manutenção e perpetuação. O jogo democrático, no dinheiro, inscreve a falácia!
A máquina pública ostenta-se eficiente cabo eleitoral da situação e o pavor da oposição. Os humanos, na questão da achegada ou manutenção do poder, jogam pesado e sujo na política!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://lifeand100books.com/2012/10/13/read-a-thon-hour-13/