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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A teclada no treze


A indignação social mostra-se acentuada na gerência dos recursos e péssima qualidade dos serviços públicos. Segmentos sociais, na extorquida classe média, revelam-se insatisfeitos!
A oposição, no discurso, cresce nas pesquisas. O desfecho da copa, na véspera das eleições gerais, ostenta-se tremenda expectativa. O país, no planeta, espelha o mundo!
Os excluídos, na transferência de renda, revelam-se majestosa propaganda. O desvirtuado marxismo, incrustado em partidos, divide suor e perpétua mando!
O erário público encontra-se em acirrado jogo. Milhões de empregos, em gratificações e nomeações, incorrem na ameaça. Penduricalhos crescem em somas nos programas sociais...
Os beneficiários, na hora do derradeiro voto (dos milhões), fazem os dedos caírem e teclam na direção do treze. A ideia de ganhar, sem trabalhar, descreve efetiva propaganda eleitoral!
A oposição, na reversão do jogo, envereda na façanha. A reeleição, nos exemplos, lê-se no geral manutenção e perpetuação. O jogo democrático, no dinheiro, inscreve a falácia!
A máquina pública ostenta-se eficiente cabo eleitoral da situação e o pavor da oposição. Os humanos, na questão da achegada ou manutenção do poder, jogam pesado e sujo na política!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://lifeand100books.com/2012/10/13/read-a-thon-hour-13/

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os meteóricos relacionamentos


A senhora moça, na questão marido, careceu de maior sorte. O primeiro separou e o segundo faleceu. A esperteza, no clube do coroa, consistiu em fazer frequência e ponto!
A arrumação, no capricho, externou charme e elegância. A presença, em instantes, despertou interesse. O jovem senhor, na retribuição das encaradas, externou aconchego!
O convite, na boa música, enveredou na dança. A simpatia, na animação e carisma, “esbanjou mel”. “O ficar”, no fascínio dos afetos e carinhos, assumiu aparência de namoro!
O par, na aproximação de estranhos, ensaiou matrimônio. A brincadeira, no embalo da diversão, descreveu aquecida e fervorosa noite. As afinidades, na situação, rolaram acirradas!
As pretensões, no contato, ligaram-se na troca de telefone. O mútuo acerto definiu-se: nada de cobranças e controles. Os enamorados, na breve vida, almejam boa companhia!
Os meteóricos relacionamentos, no agitado e conturbado mundo, revelam-se práticas corriqueiras. O cidadão, na afinidade e interesse, precisa conhecer a manha do aconchego!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://emmlondrina.wordpress.com/2013/11/05/ainda-temos-convites-para-o-baile-do-10-e-10/

terça-feira, 27 de maio de 2014

A acirrada briga


O criador, no alimento da cachorrada, enveredou na carestia. O trato, na falta, via-se administrado em baixa conta. Os esfomeados, a qualquer osso, faziam o brigado!
A fome digladiara-se nos doloridos estômagos. A churrasqueada, no final de semana, trouxera sobras de carnes e ossos. Os míseros restos acabaram dados no trato!
Os beneficiados foram à meia dúzia de animais. O problema, na escassa quantidade, virara generalizado conflito. O escasso volume precisou atender o conjunto dos pares!
Os velados lobos pareciam matar-se no terreiro. A melindrosa situação exigiu a intervenção humana. O tratador, aos outrora amigos, obrigou-se a determinar regras à guerra!
O idêntico, na atribuição dos cargos de confiança e funções gratificadas, aplica-se no serviço público. Os extras, no numerário, criam veladas desconfianças e fofocas entre colegas!
O dinheiro mostra-se razão das brigas e intrigas entre semelhantes. Vantagens incorrem na instalação das diferenças sociais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sempretops.com/dicas/saiba-como-prevenir-briga-entre-caes/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A ocasional visitação


O cidadão, no contexto urbano, ganhou especial convite. O objetivo, no sabor da tarde, consistia na informal conversação. O horário, na determinada hora, viu-se combinado!
A ligação, a princípio, foi abolida ou desnecessária. O visitante, no tempo, cumpriu o estabelecido. A achegada, no distante bairro, sucedeu-se no mencionado endereço!
O detalhe, no local, deparou-se na fechada casa. A campainha careceu de haver na moradia. O resultado, na reformulação da agenda, consistiu em perpassar outras paragens!
A palavra empenhada, no agito e tumulto urbano, assume escassa serventia. As pessoas, no bom senso, dispensam incômodos dos aconchegos das residências!
O passeio e visitação, nas variadas opções de lazer e prazer, revelam-se em baixa conta. Amigos, no termo da palavra (nos grandes centros), ostentam-se os familiares!
O egoísmo e solidão, entre muitos semelhantes, verifica-se comum sina. A palavra empenhada, na desobrigação do dinheiro, assumiu escassa expressão e valor!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://archrecord.construction.com/

domingo, 25 de maio de 2014

O amontoado de sobras


O serralheiro, no manejo do ferro, habilitou-se a fabricar ferramentas. Os miúdos e restos, na escória, viram-se criados e subtraídos do processo da fabricação!
Amontoados de sobras, na habilidade, incorriam no descarte e prejuízo dos materiais. O trabalho, numa extrema emergência, requereu imprescindível alavanca!
O artefato, com falta de matéria-prima, revelou-se impossibilidade. O jeito foi improvisar útil peça com o derretimento do ferro. A ferramenta, por meio de esforço e trabalho, surgiu!
O instrumento, no forte e pleno uso, fraquejou na eficiência. A danificação, em rápida conta, acabou sucedida.
O exemplo, na política, aplica-se na escolha das representações!
Os desonestos, no ócio e na corrupção, afundam repúblicas. Os técnicos, na eficiência e legislação das gestões, carecem da efetiva voz. “Lamas e sujeiras” infestam as democracias!
Falcatruas e roubalheiras, no fraquejo dos estados nacionais, encaminham castração e privação das liberdades. O dinheiro, em maior conta, direciona os resultados das eleições e representações!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://diegodycarlos.blogspot.com.br/2010/09/carta-aberta-sobre-corrupcao-da.html

sábado, 24 de maio de 2014

O princípio básico


As comunidades de imigrantes mostraram-se progressistas e trabalhadoras. Os lugarejos, criados e encravados na floresta subtropical, atraíram diversidade de gente!
Os núcleos coloniais lançaram os esteios de vilas. Rústicos prédios, no cruzamento de estradas (iniciais picadas e posteriores linhas), instituíram escolinhas, igrejinhas e vendinhas!
Os povoados, transformados em sucessivos distritos, acabaram em municípios. O sucesso econômico, como cerne na madeira de lei, possuía um singelo princípio financeiro!
A prática, por gerações, norteou a descendência europeia em terras sul-americanas. O segredo de gerações versou: “- O agricultor precisa ser econômico se ele quer progredir!”
O princípio, nas propriedades e residências, disseminou-se nas famílias. A concepção, na atualidade, aplica-se a qualquer indivíduo. O cidadão precisa racionalizar para progredir!
O colono, na baixa cotação das mercadorias, obrigou-se na economia. Os artigos eram vendidos nos centavos e comprados nos reais. O melhor havia em ser seu próprio patrão!
A produção de dividendos e riquezas, aos exitosos e progressistas, precisa sobrepor-se aos dispêndios. As reservas monetárias, aos investimentos e melhorias, verificam-se imprescindíveis!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://comoeconomizar.net/conselhos-praticos-de-poupanca/

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A estratégia dos quero-queros


Os casais de quero-queros, na artimanha da espécie, pensam inovar na esperteza e inteligência. A sobrevivência, na cadeia alimentar, posterga a vida dos astutos e fortes!
Os ninhos, nas procriações, tornaram-se esconderijos nos recantos dos gramados e potreiros. Os escamoteados, na variedade de inimigos, possuem segredos para a segurança!
O jeito e maneira, no despiste dos invasores, consiste em circular e permanecer no canto oposto da ninhada. A espécie acredita fielmente na eficiência da estratégia!
A confiança reside em trapacear ingênuos e néscios. A artimanha, aos entendidos, vê-se mero paliativo. Os espertos e inteligentes, no desinteresse, fingem acreditar!
A necessidade, no real interesse, conduz ao achado. O indivíduo pode enaltecer a própria inteligência, porém não pode subestimar a alheia esperteza!
O bom entendedor, em meias e poucas palavras, descortina malícias e negócios. Os gaiatos, na gama de armadilhas e campanhas, costumam cair nos contos do vigário!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ribeiro.tc/2010_06_01_archive.html