O amigo, na agitação
e correria, entrou na canseira e pouso. A aflita vida, na peleja da supervivência,
cansa e ensina exemplos. O sujeito, no sono fundo, apreciou ímpar chamado e
presença. O encanecido pai (adotivo) e pessoal, no insonhável, entrou na agregação
e lembrança. A aparência, na esfera espiritual, transpareceu no decurso. A
derradeira partida, nos parcos dias, agitou afinidades e famílias. A alusão, na
condição de conversa, revelou-se deveras íntimo e real. A ocorrência, na
companhia dos entes (noutra dimensão), calha na precisão das orações e
remissões. As preces, no ambiente do repouso, viram-se estendidas no apelo e
discrição da casa. Os falecidos, na vaga do rumo da ultravida, parecem fazer avaliação
dos pessoais e valores. O indivíduo, nalguns chegados, mostra-se delicado e singular.
A nobreza, na essência, eleva modelos e referências. A rica pessoa, no longo tempo, habita na espécie e obra.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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