A agilidade, na condição
de problema, principiou da visita. O primo, no dia instável das colônias, empregou
a ocasião à confecção. A tarefa, na dificuldade de adquirir vassoura, induziu na
aprendizagem e organização. A falta caseira, na afeição da mãe, conduziu a cópia
e prática do ofício. Uma primeira peça, no aparente elementar, acabou presenteada.
Seguintes artigos foram feitos na encomenda. A venda, na evolução consecutiva dos
artefatos, principiou sucessivo comércio. O acréscimo constante, na destreza da
habilidade, trouxe a instituição da oficina artesanal. A empreitada, em
décadas, conduziu a gama de amigos e conhecidos. As instalações, na linha, tornaram-se
alusão nas paragens. A propriedade, na produção do item, acabou habitual. A notoriedade,
no meio social, cunhou o vulgo do “Homem das Vassouras”. A arte e vocação, no capricho e dedicação, sobrevém no “ganha pão”.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://witchclubhouse.blogspot.com.br/