O criador, filho das colônias,
encontra-se cansado e dolorido da jornada. A subsistência impunha obrigações e
trabalhos. A fadiga domava o velho corpo. A cama era o remédio!
O cidadão, na
possibilidade de descanso, encontrava-se feliz. O leito, nas noturnas horas, trazia
especial aconchego e alento. O amparo, no suado dia, delineava-se no organismo!
A letargia via-se como
bálsamo no revigoramento. O cochilo entendia-se como soneira. O beneficiário,
na viagem pela profundeza do íntimo, desatou do mundo!
A algazarra no exterior,
de aferrados latidos, rompeu o encanto e silêncio. A cachorrada, no ininterrupto,
inferniza o ambiente. A letargia assiste-se censurável!
O jeito, no incômodo,
consistiu em tomar atitude. O foque (lanterna) foi contraído com razão de apurar
a ocasião. Os caninos, de guardas, haviam enfurnado o gambá!
O animal, na altura
da árvore, encontrava-se entocado. O alvejado, na luta pela sobrevivência, dirigia-se
ao galinheiro. A probabilidade de caça viu-se irrealizável!
O proprietário, nas auroras,
obriga-se a zelar pelas criações e instalações. Os cães, no impulso de
selvagens nos pátios, acostumaram-se a detectar aberrações e impróprios!
As visitas inconvenientes
fazem parte dos ocorridos. Os despossuídos abdicam unicamente de cuidados. As
dificuldades verificam-se em quaisquer atividades!
A sobrevivência, na luta pelo alimento, vê-se um duradouro
duelo. Animais domésticos, pelos responsáveis, exigem contínuos reparos e
tratos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/cao_policial.htm