Os primos, no encontro
das famílias, constituíram-se nas satisfações dos clãs. Os avós, na afluência, nutriam
exultação e soberba. O contraste, na instrução, saltou no comparativo. O primeiro,
em pais agricultores, foi cunhado na adversidade da natureza. As brincadeiras,
no ambiente do chão e descalço, fluíam na rotina. O rústico, no ativo corpo,
sedimentou conduta e opinião. As energias viam-se ativas. O segundo, em
progenitores citadinos, viu-se instituído no artificialismo. O lúdico, no
acarpetado chão e bem agasalhado, caía na sina. O fraquejo, no delicado corpo, delineou
problemas. As patologias, no elementar contato, acudiam no contágio. As
diferenças, nas informações, sobrevinham na preocupação. Os humanos, nos
resquícios do passado animal, clamam nos instintos. O artificial, na falta da natureza,
alardeia anomalias e enfermidades. A sabedoria, na fórmula dos antigos, versa: “As pessoas, no casual, precisam ingerir
ínfima quantidade de terra com vistas de combater vermes”.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: https://terramaesitio.wordpress.com/
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